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Artigo em parceria com o CDES Lab


Modelos de negócio e pontos de contacto em evolução

O modelo de negócio dos clubes tem evoluido ao longo das décadas transitando de uma base unicamente assente no papel de anfitrião de jogos no seu estádio proporcionando a melhor experiência aos seus adeptos, para organizadores de eventos e espectáculos de todos os âmbitos (desportivos, musicais, empresariais, outros), tours e actividades diárias nas suas instalações enquanto verdadeiras entidades comerciais (realidade clube-empresa).

Paralelamente, para potenciarem o seu crescimento, têm vindo a criar novas fontes de receita cimentando a sua posição ao nível do ecommerce, esports, plataformas OTT, monetização de redes sociais e aplicações digitais, entre outras.

Por conseguinte, os canais de contacto com os seus adeptos-clientes alargaram-se fazendo deles parte, além das eternas televisão e imprensa, as redes sociais, aplicações digitais, modelos de conectividade dentro e fora do estádio, anúncios audiovisuais, eventos e agências de comunicação. Para este efeito, estas entidades têm, hoje em dia, equipas qualificadas e totalmente dedicadas à gestão destas plataformas e pontos de contacto. De entre estes, as redes sociais, na última década, passaram a ser o principal veículo de comunicação, tratando-se de uma ferramenta de fácil e rápida utilização em qualquer lugar e momento, que obriga a um investimento manifestamente inferior ao de outros canais mais tradicionais, e que alcança os seus seguidores independentemente da sua localização geográfica e fuso horário.

A importância das redes sociais na estratégia dos clubes

Actualmente, proporcionar experiências de qualidade aos adeptos que não podem estar presentes no estádio é igualmente vital. A imagem e atmosfera de um estádio contribui muito para a percepção do público e do mercado em relação ao clube. Deste modo, funcionalidades como as que as redes sociais oferecem são de enorme importância, não apenas como forma de comunicação/informação rápida, mas também como uma ferramenta para que os adeptos se sintam parte do clube e do espectáculo ao ver e interagir com os conteúdos publicados e como forma de expor o estádiio como um local que qualquer adepto gostaria de visitar devido ao ambiente, aos jogadores e ao espectáculo criado em redor do jogo.

Estas plataformas, face ao referido em cima, transformaram-se também na principal ferramenta de internacionalização juntamente com os direitos televisivos. Actualmente, através das redes sociais, os clubes têm capacidade de captar novos adeptos, não necessariamente da nacionalidade do país ao qual o clube pertence, mas também perpetuar os laços à distância com os seus adeptos que não têm possibilidade de viver mais de perto e ao vivo a vida do clube. Estratégias que assentam na exploração da imagem de jogadores com grande representatividade nestas plataformas têm sido adoptadas pelos clubes como forma de fazer crescer a sua base de adeptos e, por conseguinte, a sua abrangência comercial. Assim, hoje em dia, o retorno que pode ser mensurado aquando da selecção e recrutamento de um atleta, terá também de incluir uma análise ao impacto que este trará no âmbito das redes sociais e mercados que passam a ser alcançáveis pelo clube assim que este passar a fazer parte dos seus quadros.

A presença dos clubes das 25 principais ligas europeias nas redes sociais

Sem grande surpresa, e face ao exposto em cima, verificamos que o total de seguidores das 25 principais ligas europeias está correlacionado com o poderio e representatividade das mesmas a nível desportivo e financeiro. Assim, a Liga Inglesa (Premier League), considerada a melhor liga do mundo e a principal geradora de receitas, é também a que reúne o maior número de seguidores nas quatro principais redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube) em termos acumulados.

As restantes ligas habitualmente denomimadas “Big-5” (Liga Espanhola – La Liga, Liga Italiana – Serie A, Liga Alemã – Bundesliga, e Liga Francesa – Ligue 1), ocupam os restantes lugares do top-5.

A Liga Portuguesa (Liga NOS), sendo o campeonato que ocupa actualmente o sexto lugar de acordo com o ranking da UEFA, surge na sétima posição com cerca de 22 milhões de seguidores, logo atrás da Liga Turca (Spor Toto Super League) e das “Big-5”.

Polarização interna de seguidores

Em todos os campeonatos, como é natural, existe um conjunto de clubes que reúne a maioria dos seguidores devido à sua presença mais assídua nas competições europeias e aos títulos conquistados. Conforme podemos verificar em baixo, esta polarização é bastante acentuada estando, em média, 74% dos seguidores concentrados em apenas três clubes de cada liga. Exemplo disso é a Liga Portuguesa (Liga NOS), onde SL Benfica, FC Porto e Sporting CP agregam 87% do total de seguidores dos clubes do campeonato nas quatro principais redes sociais.

A representatividade de cada uma das quatro principais redes sociais

Pelas características de cada uma das redes sociais, nomeadamente, pela tipologia de conteúdos e facilidade de utilização que apresentam, os clubes registam também diferentes alcances em cada uma das mesmas. Assim, o Facebook continua a ocupar a principal posição agregando 47% do total de seguidores dos 401 clubes que competiram na época 2020/2021 nas 25 principais ligas europeias de acordo com o ranking da UEFA. O Instagram continua a ganhar cada vez maior notoriedade retirando protagonismo ao Facebook e agregando, neste momento, 32% dos seguidores. Finalmente, o Twitter e o YouTube concentram os restantes 21%.

O Futuro que é Presente

Até há pouco tempo, o Facebook, Instagram, Twitter e YouTube apresentavam-se como as principais redes sociais “top of mind” no mercado. Por este motivo, a esmagadora maioria dos 401 clubes que competiram na última época nas 25 principais ligas europeias estão presentes nas referidas quatro plataformas. No entanto, rapidamente terão de adaptar-se às novas tendências e, enquanto o Instagram vai ganhando claramente maior representatividade em detrimento do Facebook, outras vão cimentando a sua presença e focando-se particularmente no futebol como vai sucedendo com o Tik Tok. Recentemente, esta plataforma celebrou um contrato de patrocínio com a UEFA com o intuito de ser um dos principais patrocinadores do UEFA Euro 2020 posicionando-se como uma rede social que abrange as gerações mais jovens e as aproxima dos conteúdos de desporto. Num momento em que, cada vez mais, os clubes têm dificuldade em captar a atenção dos segmentos mais jovens, sendo estes o seu futuro enquanto adeptos e clientes, a presença numa rede social com estas características assume extrema importância.

Embora cada vez mais clubes se estejam a registar e a trabalhar nesta rede social, nomeadamente aqueles que têm uma representatividade assinalável nas redes sociais, existe ainda um longo percurso a realizar tal como aconteceu, mais recentemente, com o Instagram. Em Portugal, os chamados “Três Grandes” já se encontram presentes no Tik Tok tendo assim já iniciado o seu percurso numa plataforma que apresenta níveis muito significativos de crescimento ameaçando as restantes e que permitirá trabalhar de uma forma mais eficaz e incisiva os segmentos mais jovens.

A presente conjuntura criada pelo COVID-19, constitui uma possível mudança e oportunidade/desafio no mercado de patrocínios da indústria do futebol. Face aos recentes acontecimentos, muitas marcas decidiram reavaliar as suas estratégias e os contratos em vigor.

De acordo com dados da KPMG, o valor de patrocínios nas 5 principais ligas europeias (Bundesliga, La Liga, Ligue 1, Premier League e Serie A), os que mais atraem as marcas, ascende a 3.300 milhões por ano sendo que um terço corresponde ao patrocínio da frente das camisolas.

A Premier League destaca-se claramente gerando 832 milhões de Euros anualmente, quase o dobro da La Liga com 436 milhões de Euros por ano. O gráfico em baixo permite também ver a diferença de realidades face a outras ligas como a turca (SuperLig) e a holandesa (Eredivisie).

Tal como sucede com outros fluxos de receita, existe também polarização dentro de cada liga. A título de exemplo, os 6 principais clubes da Premier League agregam 83% do valor total do campeonato e, em Espanha, Real Madrid e Barcelona reúnem 80% do valor. Os elevados valores recebidos por estes clubes ultrapassam, inclusive, os globais de ligas como a SuperLig e a Eredivisie.

Com o final da Bundesliga conquistada novamente pelo Bayern Munchen, apresentamos-lhe a relação entre a valorização dos plantéis e a posição alcançada no campeonato bem como o impacto na referida valorização devido à pandemia do COVID-19.

Os grandes destaques foram, sem dúvida, o SC Freiburg e o FC Union Berlin ao alcançarem a 8ª e 11ª posições, respectivamente, no campeonato apresentando o 2º e 5º plantéis com o menor valor de mercado (37 e 114 milhões de Euros no início da época).

Da parte do SC Freiburg, muito contribuiram Nils Petersen, Lucas Holer e Jonathan Schmid marcando 24 dos 48 golos da equipa mas também as boas exibições de Nicolas Hofler. Recordamos que o SC Freiburg, é também o clube que melhor rentabiliza os salários que paga aos seus atletas conforme mostrámos anteriormente aqui.

O FC Union Berlin destacou-se igualmente fundamentalmente com o contributo de Christopher Trimmel e Sebastian Andersson. A equipa de Berlim apresentou também esta época o 2º salário médio por jogador mais baixo da competição.

Simultaneamente, a grande desilusão acabou por ser o Werder Bremen que, com um plantel actualmente avaliado em cerca de 119 milhões de Euros e o 12º mais valioso no início da temporada, não foi capaz de ir além do 16º lugar da liga alemã.

Entre 1 de Abril e 15 de Junho os valores de mercado dos plantéis sofreram uma quebra abrupta devido à pandemia, na ordem dos 18%, com o principal prejudicado a ser o Bayern Munchen devido à desvalorização dos seus jogadores em cerca de 180 milhões de Euros. Com o reatamento dos campeonatos estes valores têm vindo lentamente a subir em alguns casos.

Valores de mercado correspondentes a 15/07/2019 e 15/07/2020.

Desvalorização COVID-19 – diferença entre o valor de mercado a 01/04/2020 e a 15/06/2020.

Valores em milhões de Euros.

Artigo originalmente publicado em www.totalfootballanalysis.com.

Após analisar a Premier League, Serie A e La Liga, observamos hoje a relação entre o desempenho desportivo e o salário anual médio pago por jogador pelos clubes da Bundesliga.

Como habitualmente, numa primeira fase, iremos analisar individualmente cada época entre 2016/2017 e 2019/2020 (até à jornada 32) de modo a aferir quais os clubes que atingiram melhores resultados entre estas duas variáveis. De seguida, examinaremos os 13 clubes que permaneceram na Bundesliga durante este período e como se comportaram desportivamente face ao salário médio pago por jogador.

2016/2017

Na edição de 2016/2017 da liga alemã, o Bayern Munchen sagrou-se campeão apresentando também o salário anual médio por jogador mais elevado.

De uma perspectiva positiva, o Freiburg alcançou a 7ª posição na competição com apenas o 3º salário mais baixo. No lado oposto, o Wolfsburg foi o caso de menor sucesso terminando a liga no 16º lugar com o 4º salário médio mais alto.

O Bayern Munchen, Ingolstadt 04 e Darmstadt 98  apresentaram a mesma posição no ranking de salários por jogador e na competição.

2017/2018

Na época seguinte, o Bayern Munchen venceu novamente a liga com o salário anual médio por jogador mais alto.

O Stuttgart foi a surpresa alcançando a 7ª posição no campeonato apenas com o 15º salário médio mais elevado. Pelo contrário, o Wolfsburg foi novamente o caso de menor sucesso terminando na 16ª posição com o 3º valor mais elevado.

O Bayern Munchen, Borussia Dortmund, Bayer Leverkusen, RB Leipzig, Hertha e Mainz apresentaram a mesma posição na liga e no ranking de salários.

2018/2019

A época passada não foi diferente e o Bayern Munchen venceu novamente o campeonato apresentando também, uma vez mais, o salário médio mais elevado.

No lado positivo, o Fortuna Dusseldorf alcançou o 10º posto com apenas o 16º salário médio por jogador mais alto. De uma perspetiva negativa, o Schalke 04 foi o caso de menor sucesso terminando a liga na 14ª posição com o 4º salário médio mais elevado.

O Bayern Munchen, Borussia Dortmund, Augsburg e Nurnberg apresentaram as mesmas posições no ranking de salários e no campeonato.

2019/2020

Com 32 jogos realizados, o Bayern Munchen estava perto de vencer mais um título, tendo acabado por verificar-se, com os salários médios por jogador mais elevados.

De uma perspectiva positiva, o Freiburg realizou um campeonato incrível encontrando-se à 32ª jornada na 8ª posição com o 3º salário médio por jogador mais baixo da liga. No lado oposto, o Werder Bremen era, à 32ª jornada, a desilusão encontrando-se no 17º lugar apresentando o 9º salário médio mais elevado.

O Bayern Munchen, Borussia Dortmund, Hertha e Paderborn ocupavam naquela jornada as mesmas posições no campeonato e no ranking de salário médio por jogador.

2016/2017 a 2019/2020 – Que clube melhor rentabiliza o salário pago aos seus jogadores

Por ultimo, analisamos o desempenho e salários dos 13 clubes que permaneceram na Bundesliga entre 2016/2017 e 2019/2020 (até à jornada 32).

O gigante Bayern Munchen é o clube com o salário anual médio por jogador mais elevado. O Freiburg é o clube com mais sucesso quando comparamos o seu desempenho desportivo com o salário anual médio pago por jogador, tendo alcançado, em média, o 11º lugar apenas com o 17º salário médio mais elevado.

A AS Roma tem estado em grande forma neste início de época contando com 8 vitórias em 8 jogos da Serie A 2013/2014 e tendo marcado 22 golos (média de 2,75 por jogo) e sofrido apenas 1.
À 8ª jornada das 5 principais ligas europeias (Serie A, Liga BBVA, Ligue 1, Barclays Premier League e Bundesliga), a AS Roma é a equipa que apresenta a melhor defesa (1 golo sofrido), encontrando-se à frente de Bayern Munchen e Southampton (3 golos sofridos), registando apenas menos golos marcados do que o Barcelona (28 vs. 22).
1. AS Roma vs. Primeiros Classificados das Restantes Principais Ligas à 8ª Jornada de 2013/2014
No quadro seguinte, apresentamos alguns dados estatísticos que permitem comparar o desempenho da AS Roma com os clubes que, à 8ª jornada de 2013/2014, lideram/lideravam as restantes 4 principais ligas europeias, nomeadamente, o Barcelona (Liga Espanhola), Bayern Munchen (Liga Alemã), Monaco (Liga Francesa) e Arsenal (Liga Inglesa). Deste modo, verifica-se que o clube italiano tem apresentado óptimos indicadores sendo apenas ultrapassado, na maioria dos casos, pelos poderosos Barcelona e Bayern Munchen. Do conjunto de clubes analisados, a AS Roma e o Barcelona foram os únicos a vencer todos os jogos que disputaram.
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2. 7 Jogadores da AS Roma em Destaque em 2013/2014
A AS Roma apresenta, neste momento, um plantel composto por atletas de 13 nacionalidades onde a mais representada é a italiana (36%). A idade média dos seus jogadores é de 26 anos.
Em termos gerais, os onze jogadores mais utilizados por Rudi Garcia, treinador da AS Roma, têm estado em grande forma, contudo, 7 deles têm-se destacado dos restantes, sendo que 3 são contratações para 2013/2014 (Strootman, Gervinho e Benatia). Em baixo, apresentamos os dados estatísticos dos 7 jogadores até à 8ª jornada da Serie A, inclusive.
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3. Transferências no Verão de 2013/2014
No verão de 2013/2014, o clube italiano realizou vendas importantes, como foram os casos de Marquinhos para o Paris Saint-Germain e Lamela para o Tottenham. As vendas efectuadas neste período permitiram à AS Roma encaixar cerca de 110 milhões de Euros investindo depois quase 69 milhões em contratações. As aquisições mais sonantes foram Strootman (ex-PSV Eindhoven), Benatia (ex-Udinese), Ljajic (ex-Fiorentina) e Gervinho (ex-Arsenal) que têm estado em bom plano.
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4. 11 Tipo da AS Roma nas 8 primeiras jornadas da Serie A 2013/2014 (4x3x3)
Morgan De Sanctis; Maicon, Benatia, Castán e Balzaretti; De Rossi, Pjanic e Strootman; Florenzi, Gervinho e Totti.
Notas: (1) Taxa de Câmbio 18/10/2013: 1 GBP = 1,18112 EUR; (2) Dados recolhidos a 19 de Outubro de 2013; (3) Dados até à 8ª jornada dos campeonatos analisados, inclusive.
DATA PROVIDER: WhoScored.com
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Nas últimas épocas tem sido discutido nos diversos campeonatos europeus, a presença de um cada vez menor número de jogadores nacionais nos 11 iniciais das equipas, tendo este facto consequências negativas para as respectivas selecções nacionais.
O Football Industry analisou os 11 iniciais de 148 clubes de 8 campeonatos diferentes nas 3 primeiras jornadas de 2012/2013 e 2013/2014 com o intuito de:
1-Verificar o número médio de jogadores nacionais nas equipas titulares;
2-Analisar a disparidade entre os clubes com maior e menor reputação no que respeita à aposta em jogadores locais;
3-Registar a equipa-tipo de cada campeonato (alinhadas por nacionalidades);
4-Registar as equipas com mais e menos jogadores locais por campeonato; e
5-Verificar a posição ocupada pelos jogadores portugueses escolhidos para o 11 inicial nos jogos da Liga ZON Sagres.
No período analisado, a Eredivisie (Liga Holandesa) foi aquela que apresentou um maior número de jogadores nacionais nos 11 iniciais dos seus clubes, tendo registado um valor médio de 7,3 em 2013/2014 e de 7,0 em 2012/2013. As Ligas Espanhola (Liga BBVA) e Francesa (Ligue 1) completam o pódio tendo apresentado, em média, 6,7 e 5,8 jogadores locais por 11 inicial em 2013/2014. Foram também consideradas a Liga Alemã (Bundesliga), a Liga Belga (Jupiler Pro League), a Liga Inglesa (Barclays Premier League), a Liga Italiana (Serie A) e a Liga Portuguesa (Liga ZON Sagres).
O estudo completo pode ser consultado em baixo.
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Este estudo foi discutido no programa Maisfutebol, da TVI24, no dia 18 de Outubro de 2013.
[youtube id=”reGx-AuMa9I”]
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Na edição de 2011/2012 da Bundesliga, a Liga Alemã, apenas o Schalke 04 terminou o campeonato na posição correspondente à que ocupou no ranking por salário médio anual pago por jogador nessa época.
De uma perspetiva positiva, o Hannover 96 conseguiu alcançar o 7º posto na competição registando o 13º valor salarial mais elevado entre os 18 clubes da liga alemã. Na perspetiva oposta, o Hamburger e o Koln foram os casos de menor sucesso ficando apenas na 15ª e 17ª posições com o 9º e 11º salários anuais médios por jogador mais elevados, respetivamente.
Globalmente, o salário anual médio por jogador na Bundesliga decresceu 7% entre 2010/2011 e 2011/2012 passando de cerca de 1,63 para 1,38 milhões de Euros. Em 6 dos 16 clubes que se mantiveram na principal divisão do futebol alemão, registou-se uma subida do valor médio pago, sendo o Wolfsburg o caso mais significativo (crescimento de 33%).
Finalmente, é também de salientar a grande diferença entre o valor médio do Bayern Munchen comparativamente com os restantes clubes. O valor do Bayern foi 7,1 vezes superior ao do Augsburg, clube que apresenta o montante mais baixo.
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Nota: Taxa de câmbio a 14 de Junho de 2013: 1 GBP = 1,1771 EUR

Na edição de 2010/2011 da Bundesliga, a Liga Alemã, o Borussia Dortmund e o Bayer Leverkusen atingiram as duas primeiras posições da competição apresentando, respetivamente, apenas o 3º e 7º salários médios anuais pagos por jogador mais elevados nessa época.
De uma perspetiva positiva, o Mainz conseguiu alcançar o 5º posto na liga registando apenas o 16º valor salarial mais alto entre os 20 clubes da Bundesliga. Na perspetiva oposta, o Schalke 04 foi o caso de menor sucesso ficando apenas na 14ª posição com o 2º salário anual médio por jogador mais elevado.
Além dos clubes já referidos, também o Hannover e o Freiburg se apresentaram como casos de sucesso e o Werder Bremen como outro caso de insucesso.
Nenhum dos clubes atingiu a posição no campeonato correspondente à ocupada no ranking por salário médio anual pago por jogador.
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