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Ainda com 4 jogos dos oitavos-de-final por realizar, no passado dia 17 de Junho, a UEFA anunciou que os quartos-de-final, meias-finais e final da UEFA Champions League terão lugar em Lisboa, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica (estádio da final) e no Estádio José Alvalade, pertencente ao Sporting Clube de Portugal. Os quartos-de-final e meias-finais serão jogadas apenas a uma mão. Está ainda pendente uma decisão relativamente ao local dos jogos em falta dos oitavos-de-final que poderão ter lugar nos estádios de Barcelona, Bayern Munchen, Juventus e Manchester City ou em Portugal, no Estádio do Dragão, pertencente ao Futebol Clube do Porto e Estádio D. Afonso Henriques, casa do Vitória Sport Clube. Para já estão garantidas as presenças em Lisboa da surpreendente Atalanta, do Atlético de Madrid de João Félix, do crónico campeão francês Paris Saint-Germain e do cada vez mais conhecido RB Leipzig.

As cidades escolhidas pela UEFA

Ano após ano, as principais cidades europeias candidatam-se a receber a final da maior competição mundial, a UEFA Champions League. Além de ter sido anunciado o novo local da final deste ano, já são conhecidas as cidades onde se irão realizar as edições de 2021, 2022, 2023 e 2024. Entre 1993, ano da primeira final enquadrada no mais recente formato da competição, e 2024, serão 22 os estádios de 20 cidades de 14 países que terão recebido as 32 finais da competição com especial destaque para a Alemanha com 6 edições e, em particular, para Munique com 4 finais.

Ao analisarmos o local das finais, verificamos que existe uma clara preferência pelos países dos chamados “Big-5” (Bundesliga, La Liga, Ligue 1, Premier League e Serie A). Assim, em 2024, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália terão recebido 19 das 32 finais (59%). Relativamente aos restantes países, destacam-se três “periféricos”, Turquia, Grécia e Portugal, com duas finais.

À primazia pelos 5 países das principais ligas europeias não será, obviamente, alheia a componente comercial uma vez que terão tendencialmente mais capacidade de gerar e potenciar receitas através das suas marcas, do seu poder de compra, da centralidade no continente europeu e da sua rede de transportes.

O impacto económico das últimas finais

O impacto económico nas cidades que recebem a final da competição incide fundamentalmente nas estadias em hotéis e outras habitações turísticas, na restauração, em outras actividades turísticas, e em outros serviços como segurança, hospitalidade, patrocínios. Como se pode observar no gráfico em baixo, o impacto nas cidades variou entre os 45 milhões de Euros em Roma no ano de 2009 e os 53 milhões em Cardiff mais recentemente.

Em 2011, Barcelona e Manchester United defrontaram-se em Londres tendo os Blaugrana vencido por 3-1 com o “tiki taka” de Pep Guardiola e Messi como maestro. Estima-se que a final entre os dois colossos tenha gerado 52 milhões de Euros e se tenham deslocado à capital inglesa cerca de 110 mil pessoas. Já em 2017, em Cardiff, a final entre Real Madrid e Juventus gerou 53 milhões de Euros, valor mais elevado nas finais analisadas, e levou à cidade cerca de 200 mil pessoas.

Relativamente à final de Lisboa em 2014, entre as equipas espanholas do Real Madrid e Atlético Madrid, calcula-se que o impacto económico para a capital portuguesa tenha sido de cerca de 50 milhões de Euros. De acordo com estudos realizados, crê-se que 54% deste valor (27M€) esteja associado a estadias, 22% (11M€) a restauração, 7% (3,5M€) com outras actividades turísticas e 17% (8,5M€) a outros serviços. O aeroporto de Lisboa registou um acréscimo de 10 mil passageiros no fim-de-semana do jogo, representando um aumento de 20% face ao fluxo habitual e registaram-se cerca de 50 mil dormidas em Lisboa e 70 mil visitantes.

Para estes valores em muito contribui o poder de compra dos adeptos que visitam a cidade que acolhe a final. Conforme podemos verificar no gráfico em baixo, ao combinarmos o PIB per capita dos países dos clubes representados na final, o evento de Lisboa em 2014 apresenta o valor mais baixo das últimas 11 edições. A final de 2013 em Londres, entre Bayern Munchen e Borussia Dortmund apresenta o valor mais elevado.

As cidades, além de obterem receitas e impacto comercial no curto-prazo com a realização do evento, obtêm dividendos a longo-prazo. A final de 2014 em Lisboa contribuiu, juntamente com outros grandes eventos decorridos nos últimos anos, como o Euro 2004, para o incremento da reputação da cidade e do país como organizador de eventos de relevo. Assim, as cidades acabam por lucrar no longo-prazo com um aumento do turismo, patrocínios e maior probabilidade de receberem outros grandes eventos.

UEFA Champions League em Portugal – Que impacto esperar?

Em primeiro lugar, devemos ter em conta que os moldes em que Portugal receberá a competição são totalmente novos uma vez que, no mínimo, serão realizados 7 jogos em Lisboa ao invés de apenas a final. Em segundo lugar, devemos também ter atenção ao facto de a presença de público no interior dos estádios ser também ainda uma incógnita em virtude da evolução da pandemia do COVID-19. Por último, é importante considerar que os voos internacionais estão a ser retomados possibilitando a vinda de adeptos afectos aos clubes mesmo na eventualidade de estes não poderem assistir aos jogos no interior dos recintos desportivos.

Assim, tendo por base os valores acima referidos e dois cenários distintos, apresentamos uma estimativa relativamente ao impacto económico esperado.

Cenário 1 – Sem público nos estádios

  • 8 equipas, staff, UEFA, jornalistas, patrocinadores e alguns adeptos que se desloquem independentemente de não poderem aceder aos estádios – 10.000 pessoas representando 15% do fluxo de 2014:
    • Estadias em unidades hoteleiras – 5,4 milhões de Euros
    • Restauração – 1,65 milhões de Euros
    • Outras actividades turísticas – 0,5 milhões de Euros
    • Outros serviços (considerando serem afectados apenas em 30% devido ao número superior de jogos face a 2014) – 5,95 milhões de Euros
  • Impacto estimado total = 13,5 milhões de Euros

Cenário 2 – Estádios com 33% de lotação máxima (na linha do que se encontra a ser discutido pela La Liga)

  • Assumindo 20 mil pessoas por jogo, 10 mil afectas a cada um dos 8 clubes e assumindo que assistirão também às meias-finais e final caso o seu clube se apure, repercute-se num potencial máximo de 80 mil pessoas;
    • Estadias em unidades hoteleiras – 43,2 milhões de Euros
    • Restauração – 17,6 milhões de Euros
    • Outras actividades turísticas – 5,6 milhões de Euros
    • Outros serviços – 13,6 milhões de Euros
  • Impacto estimado total = 80 milhões de Euros

Independentemente das estimativas que se possam efectuar, é certo que a realização das fase final da UEFA Champions League trará benefícios, sobretudo nesta fase, ajudando na retoma da hotelaria e restauração, na atenção mediática e imagem do país pelo facto de acolher, no mínimo, 8 equipas compostas por elementos com muitos seguidores e com um valor de mercado elevado.

O Futebol vive de golos, todos o sabemos. Além do espectáculo que proporcionam, permitem aos clubes acumularem pontos de modo a alcançarem os seus objectivos, sejam eles desportivos ou financeiros.

Dependendo da sua envolvente, dos plantéis de que dispõem, da sua cultura de jogo, do próprio sucesso da sua estratégia desportiva e empresarial e dos desafios que lhes são colocados pelos seus adversários, apresentam diferentes volumes de golos marcados e, em determinados casos, marcando menos do que outros mas conseguindo obter pontuações significativas permitindo-lhes atingirem classificações confortáveis ao longo das épocas.

Cada clube adapta a sua estratégia aos seus objetivos e condicionantes acabando por adoptar diferentes modelos de jogo que convergem em maiores ou menores percentagens de posse de bola.

O Football Industry analisou esta temática verificando o desempenho dos 73 clubes que permaneceram nas principais divisões de Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal entre as épocas 2014/2015 e 2018/2019.

Assim, apresentamos em baixo o ranking das equipas que apresentam melhor relação entre posse de bola e golos marcados, nomeadamente que, dispondo de menos posse de bola, alcançaram um maior número de golos.

 

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A UEFA Champions League, desde que assumiu esta designação em 1992/1993, leva já 27 edições. Neste período, foram 13 os clubes que a venceram oriundos de 7 países diferentes. O principal destaque vai para os colossos espanhóis Real Madrid CF e FC Barcelona com um total de 11 edições ganhas (41%) que fazem da Espanha o país com mais vitórias na UCL desde 1992/1993.

Apenas por duas vezes a UCL não foi ganha por um clube dos países chamados “Big-5”: em 1994/1995 pelo AFC Ajax (Holanda) e em 2003/2004 pelo FC Porto (Portugal).

 

Em teoria, países com maior população aliada a infraestruturas e profissionais de qualidade, terão tendência para apresentarem instituições desportivas mais capazes de alcançar títulos importantes, como é o caso, por exemplo, da Alemanha. No entanto, devem ser considerados vários factores de modo a retirarmos conclusões válidas. Um deles prende-se com o volume da população do país. Neste aspecto, Espanha e Portugal são os que apresentam melhor rácio quando comparamos o número de edições ganhas com o volume populacional.

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Por vezes pensamos que o facto de um clube ser líder no final da primeira volta do campeonato pouco ou nada significa. Será que é mesmo assim?
O Football Industry comparou os líderes no final da primeira volta das Ligas Alemã, Espanhola, Francesa, Inglesa, Italiana e Portuguesa com os vencedores das referidas competições entre as épocas 1993/1994 e 2012/2013 (vinte temporadas).
No quadro em baixo, podemos verificar que, sobretudo em Espanha e Itália, o facto de se ser líder no final da primeira volta, significa ter uma probabilidade muito elevada de terminar em primeiro lugar no final da competição.
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Tipicamente, determinadas ligas apresentam uma rotação de jogadores entre clubes internos e externos bastante significativa. Esta situação tende a suceder sobretudo em ligas consideradas menos competitivas e que seguem uma estratégia de formação e exportação de atletas.
Neste sentido, o Football Industry comparou o 11 inicial apresentado pelos clubes na última jornada de 2012/2013 com a equipa que entrou em campo na primeira jornada de 2013/2014. Foram analisadas as seguintes competições: Bundesliga (Alemanha), Liga BBVA (Espanha), Ligue 1 (França), Eredivisie (Holanda), Barclays Premier League (Inglaterra) e Liga ZON Sagres (Portugal).
RESUMO
Em termos gerais, as ligas espanhola e portuguesa apresentam o maior número médio de alterações no 11 inicial, sendo estas referentes, sobretudo, a jogadores que não faziam parte dos plantéis em 2012/2013.
A Bundesliga e a Barclays Premier League, consideradas, neste momento, as mais competitivas, apresentam o valor médio de alterações no 11 inicial mais baixo, distribuído igualmente entre jogadores que já faziam parte dos plantéis e novas contratações para 2013/2014.
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IMPACTO DE UM NOVO TREINADOR
Analisando o impacto da chegada de um novo treinador no início de 2013/2014, observa-se que, em termos médios, apenas na Holanda e em Portugal esta situação originou um maior número de alterações face ao 11 inicial apresentado na última jornada da época anterior.
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Este estudo foi discutido no programa Maisfutebol, da TVI24, no dia 23 de Agosto de 2013.
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NOTAS: 1.Apenas foram consideradas as equipas que permaneceram na divisão em análise entre as épocas 12/13 e 13/14; 2.As contratações incluem regressos de empréstimo; 3.Sascha Lewandowski saiu da equipa técnica do Bayer Leverkusen. Contudo, permaneceu Sami Hyypia; 4.No caso da liga holandesa foram incluídos na análise os jogos realizados no play-off; 5.A Serie A italiana não foi incluída dado apenas se iniciar no dia 25 de Agosto.
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Os lugares anuais são uma parte importante daquele que é considerado o negócio base dos clubes: as receitas de bilheteira. Embora este fluxo tenha vindo a perder peso face às receitas comerciais e de direitos televisivos (em 2011/2012 correspondeu a apenas entre 14% e 28% das receitas dos clubes da Deloitte Football Money League 2013), sobretudo nos clubes de maior renome, os montantes recebidos relativos aos lugares anuais são um encaixe muito importante na fase inicial da época (na grande maioria das vezes são pagos a pronto) e constituem uma garantia mínima de assistência ao longo da época.
Neste sentido, o Football Industry recolheu os preços mínimos dos lugares anuais de 2013/2014 dos clubes que competem nas seguintes ligas: Liga ZON Sagres (Portugal), Bundesliga (Alemanha), Serie A (Itália), Barclays Premier League (Inglaterra) e Liga BBVA (Espanha).
Os clubes da principal divisão portuguesa cobram, no mínimo, 81 Euros pelos seus lugares anuais sendo este um valor substancialmente mais baixo comparativamente com os montantes praticados nos restantes países analisados. Enquanto os clubes italianos e espanhóis apresentam preços mínimos médios e taxas médias de ocupação relativamente semelhantes (tabela em baixo), os ingleses e alemães, apesar de apresentarem taxas médias de ocupação muito elevadas e similares, praticam preços diferentes (tabela em baixo). Este aspecto deve-se a uma questão estratégica e de mentalidade dado que os clubes da Bundesliga procuram ser totalmente orientados para os seus adeptos e, desse modo, não seguem políticas de aumento de preços. Esta prática permite, por exemplo, a um clube como o Bayern Munchen disponibilizar um lugar anual por apenas 120 Euros.
Relativamente ao impacto financeiro da aquisição de um lugar anual, e tendo por base o PIB per capita mensal (paridade do poder de compra), verifica-se que no caso português, o preço mínimo médio representa 5% deste indicador sendo que em Inglaterra o adepto terá de fazer um investimento equivalente a 25% do PIB per capita mensal inglês.
Simultaneamente, a taxa de ocupação mais reduzida apresentada pelos clubes portugueses obriga-os a realizarem ajustamentos nos preços praticados. A título de exemplo, Portugal tem 62% do PIB per capita da Alemanha embora o preço mínimo médio dos lugares anuais corresponda a apenas 37% do montante médio da Bundesliga (taxa de ocupação: 40% vs. 92%).
Os preços substancialmente superiores praticados em Inglaterra, Itália, Espanha e Alemanha estão também relacionados com o facto de os clubes destes campeonatos optarem por incluir outros jogos além dos referentes ao campeonato nacional na sua oferta base de lugar anual (exemplo: jogos da Taça nacional).
Preços Mínimos Médios e Impacto – Portugal, Alemanha, Itália, Inglaterra e Espanha
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Portugal – Preços de 12/13 vs. Preços de 13/14
Analisando isoladamente os 14 clubes portugueses que permaneceram na Liga ZON Sagres entre as épocas 12/13 e 13/14, verifica-se que o preço mínimo médio praticado decresceu de 77 para 73 Euros (-5%). De facto, entre 11/12 e 12/13, 8 dos 14 clubes analisados, registaram taxas médias de ocupação mais baixas, o que, associado às condições económicas actuais, tem levado a um ajustamento progressivo dos preços cobrados. Contudo, com a entrada do Belenenses e do Arouca, o valor de 73 Euros sobe para 83 Euros sendo, deste modo, superior ao da época passada (com Beira-Mar e Moreirense).
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Clique aqui para ver a LISTA DOS PREÇOS MÍNIMOS DOS LUGARES ANUAIS DE TODOS OS CLUBES ANALISADOS
Notas: (1) Taxas de Câmbio 06 de Agosto 2013: 1 USD = 0,751496 EUR; 1 GBP = 1,15813 EUR; (2) Foram apenas considerados preços mínimos normais de adulto (sem desconto); (3) Não foram considerados preços de renovação do lugar anual; (4) O “Preço Mínimo Médio Global 12/13” no valor de 77 Euros apenas inclui os 14 clubes que permaneceram na Liga ZON Sagres da época 12/13 para a 13/14.
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O conceito de Market Pool
O Market Pool trata-se da componente variável dos prémios atribuídos pela UEFA aos clubes participantes na Champions League e Europa League correspondente ao valor dos direitos televisivos.
Este montante é repartido tendo em conta a dimensão do mercado televisivo do país de origem dos clubes, a posição final alcançada na liga doméstica da época anterior e o número de jogos realizados na edição corrente das competições da UEFA.
Como funcionam os critérios de distribuição do Market Pool?
A dimensão do mercado televisivo do país de origem é, sem qualquer dúvida, a principal responsável pela distribuição dos valores de Market Pool. No entanto, a posição alcançada na época anterior tem também impacto, sobretudo quando comparamos clubes do mesmo país. Deste modo, a título de exemplo, na edição de 2011/2012 da Champions League, apesar de o SL Benfica ter alcançado os quartos-de-final da competição e o FC Porto não ter ultrapassado a fase grupos, o valor do Market Pool atribuído ao campeão nacional em 2010/2011 foi superior ao do SL Benfica (€2.794.000 vs. €2.657.000).
Relativamente à dimensão dos mercados televisivos, é inequívoca a diferença entre países como Inglaterra e Portugal. Assim, verifica-se que, por exemplo, no caso dos clubes da Turquia, nas últimas quatro edições das competições da UEFA, 56% das receitas que receberam corresponderam ao Market Pool enquanto que, no caso dos clubes portugueses, este valor foi de apenas 20%.
Analisando um caso específico, em 2012/2013, o SL Benfica (2º classificado na liga portuguesa em 2011/2012) e o Chelsea (6º classificado na liga inglesa em 2011/2012), foram afastados da Champions League na fase de grupos. No entanto, o montante referente ao Market Pool atribuído ao clube português apenas correspondeu a 12% do valor recebido pelo Chelsea.
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E se o Market Pool não existisse?
Na semana passada, publicámos o artigo “Os 50 Clubes que Mais Receberam da UEFA (09/10 a 12/13)” onde apresentamos os valores totais recebidos pelos clubes como forma de prémio pela sua participação nas competições da UEFA. No entanto, se ignorarmos as receitas associadas ao Market Pool,  tendo assim apenas em conta a componente estritamente de desempenho, a lista publicada apresenta uma nova ordem. A título de exemplo, o Liverpool, que no ranking das receitas de Market Pool ocupa o 17º posto, encontra-se apenas na 48ª posição no ranking por receitas de desempenho. Na perspectiva oposta, o Shakhtar Donetsk, que ocupa a 12ª posição na lista em baixo, encontra-se apenas na 58ª posição no ranking de receitas de Market Pool.
TOP 50 – CLUBES QUE RECEBERAM MAIS RECEITAS DE DESEMPENHO DA UEFA (09/10 a 12/13)
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Os Valores dos Clubes Portugueses
Na tabela em baixo, apresentamos os valores dos prémios recebidos pelos sete clubes portugueses que participaram nas últimas quatro edições das competições da UEFA.
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Nota: Foram analisadas as últimas quatro épocas devido ao rebranding da UEFA Cup.
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A UEFA revelou, esta semana, os prémios atribuídos aos clubes que disputaram a edição de 2012/2013 da UEFA Champions League (CL) e da UEFA Europa League (EL).
Neste âmbito, apresentamos de seguida um balanço da prestação dos clubes participantes nestas competições entre as épocas 2009/2010 e 2012/2013 (período após o processo de rebranding da UEFA Cup).
Os prémios atribuídos pela UEFA aos clubes que alcançam a fase de grupos destas competições, assentam nos seguintes pontos (valores de 2012/2013):
1. Prémio de participação: igual para todos os clubes (8,6 milhões de Euros na CL 12/13 e 1,3 milhões de Euros na EL 12/13);
2. Prémios pela performance na Fase de Grupos: 1 milhão de Euros por cada vitória e 500 mil por cada empate na CL 12/13 e 200 mil por cada vitória e 100 mil por cada empate na EL 12/13;
3. Market Pool: valor de direitos televisivos distribuídos de acordo com o valor do mercado televisivo do país de origem do clube;
4. Classificação alcançada na Fase de Grupos (apenas na EL): prémio atribuído ao 1º e 2º classificados de cada grupo (400 mil Euros para o 1º classificado e 200 mil Euros para o 2º);
5. Dezasseis-avos-de-final (apenas na EL): prémio pela passagem a esta fase da prova (200 mil Euros na EL 12/13);
6. Oitavos-de-final: prémio pela passagem a esta fase da prova (3,5 milhões de Euros na CL 12/13 e 350 mil Euros na EL 12/13);
7. Quartos-de-final: prémio pela passagem a esta fase da prova (3,9 milhões de Euros na CL 12/13 e 450 mil Euros na EL 12/13);
8. Meias-finais: prémio pela passagem a esta fase da prova (4,9 milhões de Euros na CL 12/13 e 1 milhão de Euros na EL 12/13);
9. Finalista vencido: 6,5 milhões de Euros na CL 12/13 e 2,5 milhões de Euros na EL 12/13;
10. Vencedor: 10,5 milhões de Euros na CL 12/13 e 5 milhões na EL 12/13;
11. Há também que considerar o Market Pool distribuído pelas equipas que participaram na EL provenientes da CL por terem atingido o 3º lugar na fase de grupos da desta competição.
Desta forma, no período em análise, o Chelsea foi o clube que arrecadou o maior montante entre 2009 e 2013 (178 milhões de Euros). No Top 10 encontram-se três clubes de Inglaterra (Chelsea, Manchester United e Arsenal), três de Itália (AC Milan, Internazionale e Juventus), dois de Espanha (Barcelona e Real Madrid) e dois da Alemanha (Bayern Munchen e Borussia Dortmund). No que respeita às equipas portuguesas, o FC Porto surge no 17º lugar, o SL Benfica em 18º, o SC Braga em 42º e o Sporting CP em 77º.
No período em análise, participaram 146 clubes de 34 países diferentes nestas competições. Analisando a distribuição dos prémios por país, verifica-se que a Inglaterra foi o país que arrecadou o montante mais elevado (647 milhões de Euros) tendo sido representada por onze clubes, seguida da Espanha com 560 milhões de Euros e representada por dez clubes. Portugal, encontra-se no sexto lugar com 161 milhões de Euros tendo sido representado por sete clubes.
No período em análise, a UEFA distribuiu cerca de 3.804 milhões de Euros pelos clubes participantes na fase de grupos em diante destas competições.
TOP 50 – CLUBES QUE RECEBERAM MAIS RECEITAS DA UEFA (09/10 a 12/13)
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RESUMO POR PAÍS – Todos os Clubes Participantes entre 09/10 e 12/13 (146 Clubes)
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Salários anual médio por jogador (mais alto vs mais baixo) 11-12

Ao longo da época 2012/2013, os clubes que competiram nos 5 principais campeonatos europeus (Barclays Premier League, Serie A, Liga BBVA, Ligue 1 e Bundesliga) apresentaram 14 esquemas táticos diferentes tendo-se registado uma diversidade significativa na Liga Italiana.
Actualmente, o esquema mais utilizado é o 4-2-3-1 tendo sido apresentado por mais de metade dos clubes, exceto em Itália, sendo que, no caso da Liga Espanhola, foi adotado por 90% das equipas ao longo da última época.
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Nota: Foram considerados os esquemas táticos utilizados pelos clubes em mais de 50% dos jogos realizados nas competições acima referidas.
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